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A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre universidade e outros setores da sociedade”.

 

Coordenação de Extensão:

A atividade de Extensão no Instituto do Coração Edson Saad é desenvolvida em obediência às diretrizes nacionais e da UFRJ definidas para a atividade.

“A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre universidade e outros setores da sociedade”.

A Política Nacional de Extensão é regida pelo documento de Política Nacional de Extensão Universitária, publicado em 1999 e atualizado em 2012.

 

DIRETRIZES:

Orienta formulação e implementação das ações segundo FORPROEX(NOGUEIRA,2000):

Diretrizes para Extensão:

1. Interação dialógica

2. Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade

3. Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão

4. Impacto na formação do estudante

5. Impacto na transformação social

  1. 1.Interação dialógica:

Essa diretriz estabelece uma relação horizontal de diálogo entre a Universidade e a sociedade para que seja superado o discurso de hegemonia acadêmica com o objetivo de interação com a população.

Assim, deverá ser mutual de modo que os atores sociais sejam tanto os agentes envolvidos na implementação da ação extensionista como as pessoas inseridas na comunidade na qual essa se desenvolve.

Para que se constitua como diálogo, é obrigação dos extensionistas a aplicação de metodologias que estimule a participação e democratização dos envolvidos.

O objetivo geral é a contribuição para superação da desigualdade e exclusão social construindo uma sociedade mais justa, ética e democrática.

 

  1. 2.Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade:

Diretriz que busca levar a especialização compreendida no meio acadêmico e combiná-la à realidade social apesar de sua complexidade multifatorial.

Para conquistar o objetivo, recorre à união de disciplinas e áreas do conhecimento, construção de alianças setoriais, Inter organizacionais e interprofissionais.

 

  1. 3.Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão:

Essa diretriz enfatiza a Extensão Universitária como processo acadêmico credita o sucesso dela como resultado de vínculo ao processo de formação (Ensino) e geração de conhecimento (Pesquisa).

Relação Extensão-Ensino: o estudante se torna protagonista de sua formação técnica – competência profissional- e cidadã - agente de transformação social. ‘Sala de aula’ serão todos os ambientes de atuação do extensionista, dentro e fora da Universidade. O eixo pedagógico então torna-se ‘professor-estudante-comunidade’ de modo que os dois últimos deixam de ser agentes passivos no processo. O estudante assume então a posição de tutor apoiando o crescimento através do conhecimento, pedagogo conduzindo o processo do conhecimento e orientador apontando à comunidade a direção do processo.

Relação Extensão-Pesquisa: abre-se a possibilidade de articulação entre a Universidade e a sociedade visando a produção de conhecimento a partir de metodologias participativas no formato investigação-ação (ou pesquisa-ação) para apreender saberes e práticas não sistematizadas. Para tanto é necessária clareza sobre o objeto de atuação, do método de análise, das atividades, avaliação de resultados e de seu impacto social.

Recomenda-se a partir dessa prerrogativa a incorporação de estudantes de pós-graduação em atividades extensionistas além da produção acadêmica seja no formato de teses, dissertações, livros ou capítulos de livros, artigos, apresentação de eventos, filmes ou outros produtos artísticos e culturais.

 

  1. 4.Impacto na Formação do Estudante:

Essa diretriz estabelece a ampliação da relação do estudante com o universo desejoso e do contato direto com grandes questões contemporâneas. É preconizada pela Constituição de 1988 e regulamentado pelo Plano Nacional de Educação (PNE) 2001-2010, a participação do estudante em Extensão Universitária que deve ser sustentada por flexibilização curricular e integralização de créditos.

Para este fim, as ações devem estabelecer um projeto pedagógico:

  1. a) Designação do professor orientador
  2. b) Objetivos da ação e as competências dos atores nela envolvidos
  3. c) Metodologia de avaliação da participação do estudante

O fomento deverá ser realizado por âmbito interno da Universidade em diálogo com colegiados de gestão para aplicação efetiva de diretrizes e da legislação vigente. Essa estruturação deve orientar regras relacionadas ao campo de estágio, grade curricular, carga horária e créditos, previsão de cronogramas e regras disciplinares.

 

  1. 5.Impacto e transformação social:

Diretriz de caráter político que almeja contribuir com (re)construção da nação/comunidade de destino. Nesse quesito, os objetivos principais são:

  1. a) Privilegiamento de questões definidas sem desconsiderar a realidade social
  2. b) Abrangência de ações que contribuam para transformação da área/população que incide
  3. c) Efetividade na solução do problema

Por fim, as ações de Extensão Universitária surgem como instrumentos que combatem as consequências perversas do neoliberalismo, essencialmente mercantilização de atividades universitárias, alienação cultural e demais mazelas.

Fonte: FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRAS (FORPROEX). Política Nacional de Extensão Universitária. Gráfica da UFRGS. Porto Alegre, RS, 2012 (Coleção Extensão Universitária; v. 7

 

LINHAS DE EXTENSÃO:

São ligadas a temáticas como ‘Saúde e Tecnologia’ e se comportam como forma de operacionalização e desenvolvimento de ações visando produção e divulgação de informações, conhecimentos e materiais didáticos. Constituíram a partir de 2006  a nucleação das atividades de extensão.

Fonte: “Extensão Universitária: Organização e Sistematização”, do FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Belo Horizonte: COOPMED, 2007. 112 p. (Coleção Extensão Universitária; v.6).

 

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